União Europeia e Ucrânia assinam acordo de segurança em Bruxelas

por Rachel Mestre Mesquita - RTP
Charles Michel, Volodymyr Zelensky e Ursula von der Leyen durante a assinatura do acordo de segurança com a UE, no Conselho Europeu em Bruxelas, a 27 de junho Olivier Hoslet - EPA

Os líderes da UE assinaram esta quinta-feira, 27 de junho, um acordo de segurança com a Ucrânia, durante a cimeira dos líderes da União Europeia em Bruxelas, na qual está a ser definido o rumo estratégico europeu para os próximos cinco anos e onde serão escolhidos os nomes para liderar as principais instituições da União.

O documento foi assinado pelo presidente cessante do Conselho Europeu, Charles Michel, pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e pelo presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, que se deslocou a Bruxelas especificamente para a assinatura deste acordo de segurança com a UE e dos pactos de cooperação com a Estónia e a Lituânia.

O acordo de segurança sublinha o apoio da UE à Ucrânia, que luta contra a invasão da Rússia pelo terceiro, apesar dos ganhos da extrema-direita nas eleições europeias e do cenário de incerteza com as eleições francesas antecipadas e as presidenciais norte-americanas no final do ano. 

"A União Europeia está determinada a continuar a prestar à Ucrânia e ao seu povo todo o apoio político, financeiro, económico, humanitário, militar e diplomático necessário, durante o tempo que for preciso e com a intensidade que for necessária", pode ler-se no comunicado de imprensa do gabinete presidencial de Zelensky.

De acordo com o documento, a UE deverá continuar a apoiar o fornecimento de equipamento militar e a formar as forças de segurança e de defesa da Ucrânia, através do Mecanismo Europeu de Apoio à Paz e do Fundo de Assistência à Ucrânia.

Por sua vez, a Kiev compromete-se a efetuar reformas na sua aproximação à UE, nomeadamente nos domínios da segurança, dos serviços de informações e da defesa. Mas também a reforçar a transparência e as medidas de responsabilização relativamente à assistência recebida, assim como contribuir para a segurança da União Europeia e dos seus Estados-membros.
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